RMC: Unidade regional do Estado de São Paulo criada pela Lei Complementar Estadual nº 870, de 19 de Junho de 2000, sendo constituída pelo agrupamento de 20 municípios: Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo.
Demografia: Possui uma área de 3.792 Km2 e uma população de 3.178.601 (três milhões cento e setenta e oito mil e seiscentos e um habitantes), com crescimento anual de 1,04% entre 2010-2022, segundo os dados do censo/seade de 2022. [1]
Aspectos Econômicos: A Região apresenta uma diversificada produção industrial, principalmente em setores dinâmicos e de alto “input” científico/tecnológico, com resultados crescentes em ganhos de competitividade nos mercados internos e externos. A RMC é servida por um sistema viário amplo e de boa qualidade, contando como eixos principais as rodovias Bandeirantes e Anhanguera ligando a região à Capital e ao interior paulista, a Rodovia SP-304 rumo a Piracicaba, a Rodovia D. Pedro I que faz ligação com o Vale do Paraíba e a Rodovia Dutra com destino ao Rio de Janeiro. O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), estabeleceu em 2023 um novo recorde anual de movimentação de passageiros com 12.524.219 (doze milhões quinhentos e vinte quatro mil e duzentos e dezenove) pessoas embarcando ou desembarcando pelo terminal, com reconhecimento no ranking mundial top 10 (dez) em pontualidade. Viracopos registrou em 2023 um fluxo anual de cargas embarcadas e desembarcadas de cerca de 294 (duzentos e noventa e quatro) mil toneladas nacionais e internacionais. [2]
A Região Metropolitana de Campinas vem conquistando e consolidando, nos últimos anos, uma importante posição econômica nos cenários estadual e nacional. Essa área, contígua à Região Metropolitana de São Paulo, possui um parque industrial moderno, diversificado e composto por segmentos de natureza complementar. Apresenta uma estrutura agrícola e agroindustrial bastante significativa, desempenhando atividades terciárias com uma especialização expressiva. A Região Metropolitana de Campinas comporta um parque industrial moderno, diversificado e composto por segmentos de natureza complementar. Possui uma estrutura agrícola e agroindustrial bastante significativa e desempenha atividades terciárias de expressiva especialização. Destaca-se também pela presença de centros inovadores no campo das pesquisas científicas e tecnológicas com Universidades de renome.
O PIB da região administrativa de Campinas registrou o maior crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de todo o Estado de São Paulo em 12 meses, de outubro de 2020 a setembro de 2021. A alta foi de 9,9%, índice bem superior ao crescimento do PIB nacional (3,9%) e do PIB estadual (7,1%), verificados no mesmo período, observando que o acumulado desses 12 meses em que o PIB da RA foi de R$ 528,8 bilhões, segundo o Seade [3]. Neste cenário, destaque para a Região Metropolitana de Campinas, em especial as cidades de Campinas (PIB de R$ 72,9 bilhões) e Paulínia (PIB de R$ 52,3 bilhões). [4]
[1] Fonte: IBGE.
https://censo2022.seade.gov.br/
[2] Fonte: Viracopos.
https://www.viracopos.com/pt_br/noticias/com-12-5-milhoes-de-passageiros-2023-viracopos-atinge-novo-recorde-anual-e-mira-novas-rotas-em-2024.htm
[3] Fonte: Seade.
https://www.seade.gov.br
[4] Fonte: Correio Popular.
https://correio.rac.com.br/campinasermc/campinas-e-paulinia-est-o-entre-os-maiores-pibs-do-pais-1.1459523